Deixe aqui as suas principais dúvidas!

Primeiramente, é importante deixar claro que a escoliose é uma doença progressiva, ou seja, na sua história natural existe uma grande tendência em essa curva piorar. Essa “piora” pode não ser significativa para a curva de alguns pacientes e significativa para outros a ponto de ser necessária a intervenção cirúrgica, dessa forma, há curvas consideradas “graves” e outras “leves” ou "moderadas" no entanto, isso não significa que as curvas “leves” não possam piorar.

São considerados casos graves de escoliose, aqueles cujo alguns fatores são positivos para a tendência dessa curva se agravar, como por exemplo: paciente com identificação da curva em idade menor que 10 anos; curvas entre 30 e 50 graus; maturidade esquelética ainda na fase inicial; pacientes que ainda vão passar pelo estirão de crescimento; tipo de curva e entre outros fatores que também são relevantes.

A presença de um fator positivo não significa que aquele paciente vai ser indicado para cirurgia. Os indicadores são analisados conjuntamente e a partir dessa informação é identificado o prognóstico do paciente. No entanto, não restam dúvidas que todos os casos de escoliose que tenham curvas maiores que 10 graus de ângulo de Cobb devem receber tratamento de forma imediata, tendo em vista, que já existem estudos que comprovam, que os exercícios específicos para escoliose tem efeitos positivos na prevenção da progressão.